Projeto social da São Lucas beneficia famílias carentes no bairro Planalto

Mais de 480 moradores do bairro Planalto, situado na zona leste da Capital, são beneficiados pelo Projeto Jeca Tatu, desenvolvido há mais de dois anos pela Faculdade São Lucas, através de ação conjunta envolvendo professores e alunos dos cursos de Nutrição, Biomedicina e Odontologia. Tudo começou com a realização de pesquisas de cunho acadêmico e acabou se transformando numa ação social junto aos moradores, tendo em vista que o bairro é carente de infra-estrutura e de atendimento na área de saúde e de ensino. “Graças ao Projeto, hoje a comunidade já conta com a Escola Chico Xavier, que atende crianças com idade entre 5 e 9 anos”, informou a professora Flávia Serrano, do Curso de Biomedicina.

O Projeto Jeca Tatu atua no sentido de avaliar as condições nutricionais, odontológica e parasitológica da população local. Análise microbiológica feita pela professora Tatiane Vasconcelos constatou que a água consumida pela comunidade é 100% contaminada por coliformes fecais. Exames parasitológicos realizados em mais de 70 indivíduos detectaram protozoários e helmintos intestinais. Recente trabalho de avaliação nutricional indicou índice de baixo peso em relação à idade, segundo a professora Luna Mares, do Curso de Nutrição. “O maior problema é detectado na área de nutrição”, salientou. Na área odontológica, a professora Roberta Castro destacou o alto índice de crianças com cárie e número elevado de perda dentária. Segundo a professora Flávia Serrano (Biomedicina), o trabalho é importante porque atua na prevenção e orientação junto aos moradores.

Em parceria com a Associação Madre Assunta Marchetti, o Projeto Jeca Tatu, da Faculdade São Lucas, também atua com palestras visando minimizar os problemas enfrentados pelos moradores, principalmente através de orientações que contribuem para melhorar a saúde de crianças e adultos. Coordenado pelas professoras Flávia Serrano e Luna Mares, o Projeto Jeca Tatu tem como objetivo despertar, na sociedade e nos órgãos públicos, a definição de ações para atender o bairro Planalto, principalmente diante da situação de precariedade e risco a que os moradores estão expostos. A proposta, de acordo com as professoras, é ampliar as ações que estão sendo desenvolvidas no bairro, de modo a contribuir com a saúde e a cidadania de seus moradores. Para 2009, conforme antecipou a professora Flávia Serrano, uma das metas é organizar um seminário com a apresentação de todos os trabalhos realizados no bairro e convidar as autoridades locais para participar.

Direção Administrativa da ONG Marildes Lima é empossada na capital

As Organizações Não-Governamentais são ferramentas criadas pela sociedade civil para auxiliar o Estado a garantir o pleno exercício da cidadania e da democracia.

Tem como objetivo fiscalizar pessoas que ocupam cargos públicos, e que devem prestar contas dos seus atos enquanto pessoas públicas.

Com este princípio surgiu a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP – Marildes Lima, a primeira no Brasil que vai desenvolver projetos na área da Educação.

Formada por um grupo de professores, funcionários, alunos, ex-alunos e comunidade que buscam por meio de projetos uma nova forma de fazer educação valorizando o ensino público, e cidadania oferecendo oportunidades a quem precisa.

A exemplo de outras organizações, a OSCIP MARILDES LIMA oficializa publicamente nesta data as diretrizes de seus objetivos com a posse do corpo administrativo.

A solenidade será realizada neste sábado (20) a partir das 19h30, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Brasília, situada à Rua Salvador, 330, Comunidade Meu Pedacinho de Chão, Bairro Embratel.

Toda a sociedade está sendo convidada a participar desse momento, que certamente marca uma nova etapa na área da educação em Rondônia.

E no domingo (21) será realizado pela ONG Marildes Lima a primeira ação social: um bingo na quadra da Escola Brasília. Os interessados em participar devem trocar a cartela por alimentos não perecíveis ou pagar a quantia de R$ 10,00. As atividades começam às 9h da manhã.

Tucura destina R$ 80 mil para posto de saúde em Espigão do Oeste

O município de Espigão do Oeste foi contemplado com mais uma emenda parlamentar do deputado estadual Valdivino Tucura (PRP), desta vez no valor de R$ 80 mil, para a construção de um posto de saúde no distrito de Flor da Serra, que fica na Linha 14 de abril. O convênio foi assinado no último sábado pelo governador Ivo Cassol, o parlamentar e a prefeita Lúcia Tereza, em solenidade que contou ainda com a participação do deputado Kaká Mendonça, que também destinou recursos ao município na ordem de R$ 82 mil para pavimentação da Rua do Lazer.

O governador e os deputados entregaram ainda jogos de camisa para os quatro times que participaram da final do 3º Torneio da Amizade realizado todo ano. Os deputados estaduais receberam elogios do governador, que fez questão de ressaltar que a Assembléia Legislativa estará devolvendo ainda neste ano mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos estaduais. “Com essa devolução o Governo vai investir mais em Agricultura, Saúde, Educação e outros setores”. Cassol destacou ainda a economia de recursos públicos feita pela Câmara dos Vereadores de Espigão do Oeste para gerar investimentos em obras.

A assinatura dos convênios aconteceu no campo de futebol da Rádio Sociedade de Espigão D´Oeste, onde estavam presentes, além do governador Ivo Cassol, o senador Expedito Júnior, os deputados estaduais, Valdivino Tucura, Kaká Mendonça, a prefeita de Espigão, Lúcia Tereza, vereadores e empresários do município.

Valdivino Tucura agradeceu ao governador por ter atendido ao seu pedido e liberado os recursos necessários para construir o posto de saúde.

”É o mínimo que podemos fazer para amenizar o sofrimento de muitas famílias deste município”, destacou o deputado, que tem uma extensa folha de serviços prestados àquela comunidade. Após a solenidade, Cassol e comitiva participaram de um jogo de futebol contra o time de uma emissora de rádio local.

Corrida de jericos começa em 60 dias

A festa que acontece anualmente no município de Alto Paraíso a 200 km da capital está chegando, trata-se da “Corrida Nacional de Jericos Motorizados”, onde uma espécie de carro produzido manualmente com motor estacionário e chassi de Jeep é usado na corrida que acontece em comemoração ao aniversário de emancipação política administrativa da cidade.

As oficinas de montagens já estão preparando as máquinas que farão a alegria da população da cidade e visitantes, a VIII corrida acontecerá pelo terceiro ano em uma área adquirida pela prefeitura, preparada especialmente para o evento, festa que reúne gente de vários municípios de Rondônia e de várias partes do Brasil para prestigiar um evento que virou tradição entre os jeriqueiros de plantão.

A corrida que começou de uma brincadeira de donos de jericos tomou força e hoje está no calendário turístico do estado, Silvio Stedile, jeriqueiro, que participa da corrida desde o inicio, contou a nossa reportagem que essa festa faz parte da história do município, “Eu me lembro de quando corríamos com os jericos que eram usados na lavoura, no transporte de pessoas, madeiras e grãos, hoje estou feliz em saber que esta festa é vista em todo o Brasil” conta Silvinho do Jerico como é conhecido. Silvio foi campeão por duas vezes em Alto Paraíso e campeão do arrancadão realizado na cidade de Serranópolis do Iguaçu no Paraná.

A semana festiva movimenta todo o comércio local, centenas de barraqueiros de várias partes do Brasil vem a Alto Paraíso para ampliar a praça que por 07 dias é palco de alegria a uma cidade com menos de 20 mil habitantes, calcula-se que cerca de 1 milhão de reais gire no município durante a semana de festa.

O prefeito eleito de Alto Paraíso Dr. Romeu Reolon (PMDB) já pensa no que fará de melhor para atender a demanda que prestigia a festa, e nos primeiros dias de governo cuidará também dos interesses turístico do município, uma vez que, depois que assumir o cargo de prefeito terá 42 dias para a realização da festa.

Valter Araújo apresenta pacote de medidas para ajudar população do distrito de Demarcação

O deputado estadual Valter Araújo (PTB) apresentou na Assembléia Legislativa de Rondônia várias reivindicações para atender à população do distrito de Demarcação, localizado no Baixo Madeira no município de Porto Velho. O parlamentar reivindica a aquisição de um trator, farinheira, reforço policial, construção de poço semi-artesiano e um tombador.
As indicações apresentadas durante sessão plenária da Assembléia Legislativa de Rondônia foram aprovadas por unanimidade, e em seguida encaminhadas ao Governo para análise e providências.


O deputado Valter Araújo reivindica para a comunidade do distrito de Demarcação o seguinte: um grade e um tombador; perfuração de um poço semi-arteisno pois a água fornecida pelos poços hoje existentes são é suficiente para atender a demanda de consumo; disponibilização de mais dois policiais militares, em razão da falta de segurança que assola aquele distrito; instalação de uma farinheira comunitária; cota de combustível no período de seis meses para abastecer o distrito que atende a comunidade local; e por último indicação à Secretaria Estadual de Cultura, Esportes e Lazer no sentido de promover incentivo ao esporte naquela região.

O Pantanal é uma beleza

STJ nega mais um habeas-corpus de Salvatore Cacciola

STJ nega mais um habeas-corpus de Salvatore Cacciola
A Terceira Seção negou, por unanimidade, o pedido de habeas-corpus do ex-banqueiro Alberto Salvatore Cacciola. Os ministros do órgão julgador do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acompanharam o voto da relatora, desembargadora convocada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Jane Silva.

No pedido, a defesa de Cacciola alegou que, no processo de extradição, o ministro de Estado das Relações Exteriores e o da Justiça não comunicaram ao Judiciário, de maneira integral, o teor do tratado de extradição que o trouxe de volta ao país.

Cacciola foi preso em setembro de 2007, enquanto passeava no Principado de Mônaco. O réu era proprietário do Banco Marka e é acusado de crimes contra o sistema financeiro. O ex-banqueiro estava foragido na Itália desde 2000.

No pedido de habeas-corpus, os advogados alegam que o acordo de extradição com Mônaco havia sido descumprido, já que não teria sido respeitado o princípio da especialidade. Alegaram que o réu só poderia estar preso pelas acusações específicas que motivaram a extradição, o que não seria o caso.

Cacciola também estaria sendo mantido preso por outras acusações. Os advogados alegaram que a prisão preventiva seria ilegal e cercearia o direito à ampla defesa. Afirmaram não ter tido acesso ao inteiro teor do acordo de extradição, o que impediria a defesa. Pediram, por fim, a imediata liberação de Cacciola.

Em seu voto, a desembargadora Jane da Silva considerou que não haveria evidente constrangimento ilegal e que a prisão preventiva seria justificada. Ela afirmou que os ministros haviam informado ao Judiciário as condições da prisão e encaminhado as peças, portanto não houve nenhuma dificuldade para a defesa ter acesso à documentação.

Crianças carentes não tinham nem o almoço desta segunda-feira

Os Bombeiros Militares de Pimenta Bueno continuam recebendo doações do comércio e da população em geral para repassa-las às famílias carentes do município. Na próxima quinta-feira (11), os Bombeiros estarão repassando as arrecadações para a Igreja Católica que distribuirá entre as famílias cadastradas.

Contudo os Bombeiros têm antecipado algumas entregas, como aconteceu na manhã desta segunda-feira (8). A Agente de Saúde/Pax, Célia Stimer, Região do Beira Rio, procurou o Sargento Marcelo para informar a necessidade de duas famílias que não tinham nem mesmo o almoço de hoje.

Acompanhado do BM Ayrton, da Agente de Saúde e da nossa Reportagem, o Sargento dos Bombeiros foi averiguar a situação das duas famílias. Na residência de Rosa Nunes Bire, na Rua Princesa Isabel, 874 – Jd das Oliveiras, o Militar se deparou com cinco crianças em situação crítica. “Só tínhamos macarrão para comer hoje”, disse a mãe das crianças observando que o marido conseguiu um serviço ontem (domingo), e hoje pela manhã “foi para o mato trabalhar”, concluiu.

Na casa de dona Roseli de Oliveira, na Rua Santos Dummont 850, mais três crianças tinham apenas arroz e farinha para o almoço desta segunda-feira. Dona Roseli mais uma filha são portadoras de Hepatite B e C. Sem marido, ela relatou que está impossibilitada de trabalhar devido seu estado de saúde.

O Sargento Marcelo apela à sociedade pimentense, principalmente empresários que não podem realizar um trabalho de visitação pelos bairros da cidade, que enviem ao quartel do Corpo de Bombeiros as suas doações de alimentos, roupas e brinquedos, para que as crianças necessitadas da cidade possam ter um final de ano mais digno. “Mesmo depois do fim de ano os doadores podem continuar enviando suas doações que os Bombeiros terão o maior prazer em redistribuir o material entre os necessitados de nossa cidade”, concluiu ele.

As duas mães disseram à nossa Reportagem que procuraram a Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho – SEMAST, diversas vezes, e que ouviram muitas promessas com respeito às cestas-básicas, mas nenhuma foi cumprida.

FONTE: PIMENTA BUENO URGENTE
Autor: www.pburgente.com.br

Papudiskina comenta falta de investimentos no SAAE de Cacoal

Papudiskina comenta falta de investimentos no SAAE de Cacoal
PAPUDISKINA
*Daniel Oliveira da Paixão


Desânimo geral no SAAE
O Sacrifício imposto aos servidores de Cacoal, nos últimos 08 anos, acabou gerando uma série de transtornos e a principal delas é o desânimo generalizado em razão dos 54% de perdas salariais acumuladas. Só para se ter uma idéia, em 2000 o salário bruto de um agente administrativo naquele órgão era de aproximadamente 700 reais, o que dava mais de 4 salários mínimos (165 reais na época). Hoje, quase nove anos depois, esse mesmo servidor recebe cerca 826 reais líquidos, o que equivale a menos de dois salários mínimos. Portanto, recompor o salário dos servidores do SAAE é condição essencial para recuperar o ânimo naquele órgão e restabelecer um tratamento mais justo aos trabalhadores. Um dos servidores mais antigos, que pediu anonimato por razões obvias, afirmou que sua última esperança é que o novo prefeito realmente cumpra o acordo assumido durante a campanha, pois do contrário, ele prevê que o órgão continuará a perder funcionários que, desiludidos, estão mudando de emprego e até mudando-se para outras cidades. Ele disse que os servidores já deram a sua cota de sacrifício para que a diretoria conseguisse colocar a casa em ordem e investisse na reestruturação do órgão. "Agora temos de pensar um pouco em nós, em nossas famílias e dentro de nossos direitos, vamos cobrar mais respeito, pois nós e nossas famílias merecemos. O correto seria brigarmos por melhoria de salários, mas do jeito que as coisas andam, conseguir pelo menos recompor o que tiraram de nós, ao longo desse tempo, já será um alívio", concluiu.


Atendimento ao público
A diretoria do SAAE investiu em um novo sistema automatizado e adquiriu alguns monitores de LCD, mas, aparentemente, continua com os mesmos CPUS (computadores) antigos, em condição deplorável de uso. Tanto é verdade que em alguns momentos formam-se filas enormes de clientes simplesmente porque, desesperados e corados de vergonha, os servidores daquela entidade têm de ficar iniciando e reiniciando os computadores. Outro problema gravíssimo e vergonhoso - até hoje ninguém teve coragem e ousadia de falar - é o sistema de distribuição de senhas. Em pleno século 21, quando máquinas de emitir e exibir senhas através de um monitor são relativamente baratas, as senhas no SAAE são blocos de papel cartão, colocados em uma caixa-arquivo, que o tempo todo misturam-se uma as outras. O que acontece no SAAE seria motivo de piada se chegasse ao conhecimento de pessoas com o mínimo de conhecimento em informática. Muitas vezes acontece de um cidadão chegar e ficar com a senha em mãos durante meia hora e chega outra pessoa e acaba "tirando sorte grande" e fica com um número menor. Resultado: quem esperou meia hora, tem de aguardar mais 10 minutos ou mais, até que o felizardo que acabara de chegar está sendo atendido. O servidor que fez essa reclamação, contou-nos: "é triste termos de revelar essas coisas do órgão que defendemos e que é o nosso ganha pão, mas alguém tem de alertar a sociedade para ver se nossos vereadores tornam-se mais combativos e olhem de verdade para o caos em que se encontra o SAAE não só no que diz respeito às vergonhosas perdas salariais que vitimam a cada dia aos pais de famílias, mas também ao péssimo atendimento à população por conta da falta de funcionários e desânimo dos que já estão lá em fornecer um serviço de qualidade, pois não recebem um salário condizente com suas necessidades básicas.

Novos secretários municipais
O prefeito eleito Francesco Vialetto continua muito assediado e pressionado para definir os novos secretários municipais e alguns deles, já definidos, ao que parece estão causando muita reclamação por parte dos servidores, pois trata-se de gente importada de outros municípios (Pelo menos esse é o boato que corre). Por mais que essas pessoas sejam competentes, é comum os prefeitos eleitos privilegiarem quem mora no município. Admite-se, porém, a busca de gente de fora - mas apenas - em caso de profissionais com formação técnica não encontradas em nossa cidade. Um servidor municipal que, temendo perseguição pediu o anonimato, revelou-nos: "não podemos concordar que gente do PT de outros municípios invadam Cacoal de repente, ocupem os cargos importantes, enquanto gente que vive aqui, tem uma história de dedicação à cidade, fique de fora, por conta de um protecionismo partidário. O PT ganhou as eleições em Cacoal, alçado por uma importante coalizão composta por PMDB, PDT, PSC e PHS. Depois de eleitos, é natural que membros do partido venham com essa história de que se elegeram por seus próprios méritos e que esses partidos não representaram muita coisa.É possível que se elegeriam sozinhos? Pode ser. Mas uma vez que aceitaram a composição política, não há como provar essa tese. Além do mais, há regras básicas na convivência política que precisam ser respeitadas. Não se pode desfazer dos aliados, empurrando-os como peças de dominós para que tombem inapelavelmente.


O Estado 'tem culpa' por jovem virar bandido
O presidente foi ao Rio nesta quinta (4). Foi lançar, no complexo do Alemão, um progama social: "Territórios da Paz". Em dicurso, Lula disse que o Estado não pode ser eximido de culpa nos casos em que jovens pobres aderem ao crime. "Quando a gente vê um jovem de 25 anos sendo preso, esse jovem é vítima das políticas econômicas..." É vítima "...das políticas sociais, das políticas educacionais. O Estado tem culpa do jovem ter virado bandido". Na seqüência, Lula tratou de acomodar no assento de culpados todos os gestores públicos das últimas três décadas.

"É importante ter o entendimento político de porque o Brasil empobreceu tanto..." "...Isso é resultado do descaso que os governantes dos últimos 30 anos tiveram com o povo pobre desse país".

O presidente, obviamente, se auto-excluiu do rol de governantes ineptos. A novidade é que já não atribui a "herança maldita" apenas a FHC.

No instante em que Lula discursava no Alemão, moradores das favelas da Maré realizavam uma manifestação.

Protestavam contra a morte de um menino de 8 anos. Foi abatido com um tiro na cabeça. Tiro supostamente disparado pela arma de um PM.

Neste caso, o menino pobre vai à cova antes mesmo de ter a oportunidade de optar entre a vida honesta e a bandidagem.

* Daniel Oliveira da Paixão é jornalista e colunista de política e de assuntos quotidianos em Cacoal, RO.

Cantor Paulo Matricó faz show em Cacoal no dia 13

Já é grande a expectativa em relação à apresentação do cantor Paulo Matricó, no próximo dia 13, em Cacoal, em evento promovido pela C.E.B União do Vegetal, Núcleo Estrela Oriental, na Rua Santo André, 1711, Bairro Industrial. Os ingressos já estão à venda no valor de 15 reais e a meia entrada custa 8 reais, com a apresentação da carteira de estudante, devidamente certificada.

Segundo a advogada Rosimeire Delgada, uma das apoiadoras do projeto, é importante a aquisição do ingresso antecipadamente, pois as vendas são limitadas.

Informações adicionais e compras de ingressos podem ser adquiridas com Ivison Chesi pelo telefone 9257-4843, Fabiano Pegoraro no 99771839, Izilda no 9204-5605 e com Rosimeire no telefone 8112-7685.

Conheça um pouco da história deste talentoso artista
O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do pai, "seu" Albino Pereira e de outros menestréis da cantoria como , Louro do Pajeú, Pinto de Monteiro, Zé Catota, e Jó Patriota, a arte de contar histórias simples com o apuro de métrica e a graciosidade do repente popular.

A descoberta da viola e da música como expressão veio mais tarde, (1990), com a formação do grupo MATRICÓ - expressão indígena que significa PAI DO FOGO (Instrumento rudimentar que com atrito entre duas pedras gera fogo) - em Caruaru. No grupo Paulo era vocalista e percussionista. Nesta época nasceram suas primeiras composições.

Criado no meio de repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó traz a semente destes artistas tipicamente nordestinos e naturalmente fortes.

Carregando consigo as influências de grandes mestres da cantoria e da música popular como: Jackson do Pandeiro, Zé Marcolino e Luiz Gonzaga, Matricó faz uma música cheia de poesia e rítmos bem peculiares.

Matricó integra uma leva de artistas cujo tema principal é a cultura local e que pretende mostrar, para o Brasil e para o Mundo, o lado belo e encantador do Sertão nordestino. Dentre eles estão Elomar, Xangai, Vital Farias, Anchieta Dalí, Maciel Melo e outros.

Música Regional Popular Brasileira, é assim que Matricó auto-denomina seu trabalho, uma mistura de rítmos puramente nordestinos: baião, xote, côco, forró, arrasta-pé, toadas boiadeiras e sertanesa.

PRF flagra menor conduzindo moto furtada na BR 319

Em Porto Velho(RO), no Km 25, da Br 319/RO, durante a fiscalização de rotina, a equipe de plantão da PRF apreendeu o menor de 16 anos, condutor do veículo HONDA/CG 125 FAN, de placa NDS 1385.

Ao ser abordado o menor apresentou aos policiais apenas uma CNH informando que o CRLV do veículo encontrava-se com o seu patrão. Realizada a consulta no sitema renavam, foi constatado que a motocicleta possui registrada uma ocorrência de furto.
Diante dos fatos a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.

COOPERATIVISMO - Geração de riqueza em favor da comunidade local

União por um objetivo comum. Esta é a definição do cooperativismo, que representa uma força diferenciada de organização social e traz em seu escopo a solidariedade e a responsabilidade social.

Pensar em cooperativas remete às relações trabalhistas, à geração de renda e à melhoria de qualidade de vida da sociedade. Historicamente a cooperativa sempre traz ganhos e benefícios não só aos seus cooperados, como também à sociedade, que é favorecida por seus produtos e serviços.

Outra característica marcante é que a geração de riqueza permanece onde é concebida, favorecendo a comunidade local, além de possibilitar a superação de dificuldades a partir de objetivos comuns e ter aplicabilidade ilimitada, independentemente da categoria profissional.

As cooperativas são empresas a serviço de seus membros, mas que extrapolam o conceito empresarial comum, visto que, além de donos, seus associados são também clientes, desta instituição cooperativista, permitindo que os resultados possam ser também econômicos, sociais, educacionais, agregadores de qualidade de vida, de renda, ou outros conforme os objetivos da mesma.

Nos últimos anos, o cooperativismo tem se mostrado como uma organização de trabalho viável e promissora para uma distribuição de renda mais justa e para o desenvolvimento do país, considerado uma forma democrática para a solução de nossos problemas sócio-econômicos.


AUTOR: Unimed do Brasil – em 24 de agosto de 2007



Crescendo com o sistema OCB/SESCOOP-RO

Desde 1990, a UNIMED faz parte do sistema cooperativista rondoniense.
Em 14 de setembro daquele ano, a UNIMED PORTO VELHO aderia à Organização das Cooperativas Brasileiras de Rondônia, seguida por suas co-irmãs UNIMED-VILHENA (em 06/02/97), UNIMED JI-PARANÁ (em 19.02.98), UNIMED-ARIQUEMES (26/09/2000), e UNIMED ARIQUEMES (em 26/09/2000).
Com mais de quinhentos médicos, a UNIMED em Rondônia é a mais completa empresa dedicada à saúde humana, o que lhe vale, merecidamente, respeito e reconhecimento, pela população local, e pelas autoridades médicas.
Em novembro, a UNIMED completou 25 anos de atuação, no estado de Rondônia, o que motiva este registro de homenagem, pela OCB-RO, da qual ela faz parte.

FONTE/AUTOR: DeCom-OCB-SESCOOP/RO roquevha@hotmail.com 02dez08

Operação conjunta do IBAMA apreende 1200m3 de madeira.


Em operação em conjunto entre o IBAMA, Corpo de Bombeiros e Quinto Batalhão de Engenharia de Construção - 5° BEC foram apreendidos mais de 1200 metros cúbicos de madeira no município de Alto Paraíso, entre os dias 27 e 28 de novembro de 2008.
Para transportar tamanho volume de madeira foram necessários em torno de 50 caminhões Julietas, além de uma pá-carregadeira necessária para carregar as madeiras.
Em torno de 10% das madeiras apreendidas foram destinadas ao 5° BEC, o restante ficou em depósito na cidade de Ariquemes, sob a responsabilidade do Corpo de Bombeiros, que disponibilizou toda estrutura utilizada na operação.

Cassol, Mangabeira e lideranças políticas em Machadinho D’Oeste: titularização é a solução

O governador Ivo Cassol, acompanhado do deputado estadual Neodi Carlos, presidente da Assembléia Legislativa, recepcionou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, na manhã deste sábado na Escola Estadual Alberto Nepomuceno, em Machadinho D’Oeste, que veio apresentar o PAS (Plano da Amazônia Sustentável), ouvir as sugestões da população e buscar uma solução rápida e eficiente para a titularização das terras ocupadas pelos assentados no estado, que há 25 anos esperam pela escritura definitiva. Sem a legalização das terras, os proprietários não podem obter financiamento, o estado não pode levar melhorias, como escolas e estradas, e os projetos não podem ser implantados, pois as áreas são, do ponto de vista jurídico, de propriedade da União, e não de quem mora e trabalha nelas.

O deputado Neodi Carlos abriu os discursos, e como pioneiro da região e ex-prefeito do município, fez severas críticas ao sistema fundiário, que incentivou o desmatamento durante a colonização do estado, e hoje pune o agricultor que cumpriu a Lei, e ainda não resolve o problema, pois não concede o título de propriedade ameaça toar a terra de volta. “Sem título não tem como mecanizar a propriedade nem financiar a produção, só desmatando para poder crescer”, disse ele.

Já o secretário de estado de Desenvolvimento Ambiental, Cletho Muniz de Brito, foi ainda mais incisivo, pedindo ao ministro que leve ao presidente da República as soluções que o Governo do Estado apresentou e que a população sugeriu. “Somos nós que estamos aqui no centro do problema que precisamos da titularização, e é urgente, senhor ministro”, disse. Os senadores Valdir Raupp e Fátima Cleide, além do deputado federal Eduardo Valverde, também fizeram uso da palavra, e concordaram que a regularização fundiária é de suma importância para o desenvolvimento do estado e também para a redução do desmatamento no estado, que segundo o INPE foi recorde em Rondônia, com redução de 34%, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira.

Pequenos agricultores fazem apelo ao Ministro

Numa iniciativa inédita da organização do evento, foi concedido o uso da palavra ao público presente, que confirmaram o discurso das autoridades: a questão fundiária precisa de uma solução urgente no estado. “Nós precisamos do título e que o governo federal dê condições da gente trabalhar, os governos municipais, estadual e federal precisam fazer parcerias para que a regularização fundiária aconteça, sem precisar desmatar. Nós criamos peixes e não podemos comercializar, nós produzimos mel e não podemos vender, por favor nos ajude ministro, nós só queremos o nosso direito, nós não somos bandidos”, disseram em coro, sendo muito aplaudidos pelos presentes.

Após manifestação do público, o governador Ivo Cassol usou da palavra para inicialmente parabenizar as pessoas que fizeram uso da palavra e desabafaram às autoridades e, em seguida, mais uma vez criticar o INCRA, que não concede os títulos de propriedade da terra aos produtores rurais assentados. “Se um órgão público não está funcionando, ou troca todo mundo ou fecha”, disse.

Cassol também criticou a ação do IBAMA, que fechou a única mina de calcário do estado, em Espigão D’Oeste. “Hoje somos obrigados a trazer calcário do Mato Grosso, pagando R$ 120,00 a tonelada para colocar em Vilhena, aqui em Machadinho custa mais de R$ 150,00, e nós trazemos para que o pequeno produtor não seja mais prejudicado ainda, nos ajude ministro”, disse.

Finalizando, Cassol disse que as secretarias de Agricultura e do Meio-Ambiente possuem recursos, pessoal e tecnologia para ajudar o INCRA a fazer a titularização das terras, e que estes órgãos vão trabalhar para ajudar na solução do problema fundiário no estado.

Mangabeira apresenta propostas

“O governo federal não vai conseguir resolver a questão fundiária sozinho”. Assim o ministro Mangabeira definiu o nó da regularização fundiária, considerado o grande problema no estado de Rondônia. Ele pregou que a solução só virá com a parceria entre União, Estado e Municípios, dizendo que o presidente Lula deverá definir nos próximos dias como o INCRA vai atuar para resolver de vez o problema fundiário, que é endêmico na região Amazônica.

Mangabeira apresentou o plano do Governo Federal, dizendo que nas propriedades de até 100 hectares, que corresponde a grande maioria das propiredades, a terra será doada pela União, com título de posse definitivo; de 101 a 400 será vendida a um preço módico, entre 401 e 1500 hectares vendida sem licitação ou leilão público para quem está usando, entre 1501 e 2500 venda por processo normal e acima de 2500 hectares as terras serão passíveis de retomada pela União.

O ministro ressaltou que o problema da posse não é só no campo, nas zonas urbanas o problema é semelhante. “Praticamente todos os municípios da Amazônia estão em áreas da União, e todos tem problemas de título de propriedade”, afirmou.

De forma bastante didática (Mangabeira é professor, tendo inclusive dado aula na Universidade de Harvard ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama), o ministro explicou que o PAS não visa somente resolver a questão fundiária, mas sim organizar e ordenar o desenvolvimento econômico da Amazônia sem destruir o meio-ambiente. “Os países ricos nos cobram soluções para conter o desmatamento, mas não nos ajudam com soluções”, afirmou, completando que “para cada 3 hectares de lavoura existem 8 hectares de pastagens, que degrada o ambiente”.

Mangabeira também citou que a rotação de cultura, mecanização, crédito agrícola e tecnologia também são importantes para que os pequenos produtores possam aumentar a renda sem destruir o meio-ambiente. “Mas para isso é preciso o título de posse, e aí volta tudo à estaca zero”, disse. Além de produzir mais, é preciso que se transforme, industrialize a produção da floresta com políticas de incentivos fiscais para a agro-indústria na região. E para escoar a produção, utilizar melhor as hidrovias, abundantes na região.

Deixando claro que a Amazônia do cerrado tem carências diferentes da Amazônia da Floresta, Mangabeira finalizou dizendo que é preciso que os governos invistam na educação ambiental, mostrando a importância da preservação ambiental para a geração futura.

Após a reunião o ministro retornou à Porto Velho e embarcou para Brasília, levando as sugestões apresentadas em Machadinho D’Oeste.

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Clarim da Amazônia