Escola para Crianças Surdas Rio Branco inaugura Ambiente de Estimulação do Desenvolvimento para Surdos

Espaço reproduz o ambiente de uma habitação de 45 m2. Será destinado ao Programa Estimulação do Desenvolvimento e tem como objetivo principal proporcionar aos alunos e seus familiares um ambiente doméstico adequado às necessidades do surdo.
À primeira vista, quem se depara com o espaço criado nas dependências da Escola para Crianças Surdas Rio Branco, no km 24, da Rodovia Raposo Tavares, Zona Oeste da Grande São Paulo, tem a impressão de que se trata de um cenário elaborado para uma produção televisiva, por exemplo. Porém, além dos móveis modernos e do estilo clean do ambiente, o que se tem é a instalação de uma casa, de 45 m2, com sala, dormitório, banheiro e cozinha. O detalhe é que tudo funciona nela. Desde o fogão, passando pelos eletrodomésticos até o chuveiro do banheiro, que podem ser usados pelos pais e alunos que frequentam o PED – Programa Estimulação do Desenvolvimento, programa desenvolvido pela ECS para crianças surdas de zero a 2 anos e 11 meses. “O objetivo da casa é fornecer aos seus usuários um espaço físico com condições de uso aproximadas do seu ambiente doméstico”, afirma a coordenadora da Escola para Crianças Surdas Rio Branco, Sabine Vergamini.

De acordo com Sabine, a ideia da construção da casa, surgiu ainda em 2000, quando ela e a equipe da escola desenvolveram o projeto inicial do Programa de Estimulação do Desenvolvimento – PED. “Constatamos a necessidade de elaborar um espaço específico para a criança e os pais, para que pudéssemos trabalhar com as interações do aluno e seus familiares. Tudo sempre pensando em suprir as necessidades básicas do aluno”, diz a coordenadora.

O espaço também possui TV, DVD e câmeras de vídeo para captar imagens das atividades. Vale destacar que a residência possui sinalizadores visuais que facilitarão a ambientação da criança como o espaço. “Para cada cômodo haverá uma luz colorida e, dessa forma, quando a luz se acender, a criança saberá, por exemplo, se a mãe está lhe chamando na cozinha ou na sala”, explica a coordenadora, que destaca que muitas dos itens específicos para a questão do surdo, apresentadas no espaço, são soluções simples e econômicas. “A questão das luzes, por exemplo, se trata apenas de instalações elétricas”, explica.

Ainda pensando nas necessidades do aluno, a casa traz equipamentos específicos, como um despertador vibratório e sinalizadores de campainha. Um detalhe que chama a atenção no novo espaço fica por conta da altura das paredes, 1m20. Sabine explica que a redução das paredes internas foi intencional. “Imagine se a mãe do surdo está na cozinha, por exemplo, com as paredes baixas, ela tem como visualizar, o filho, que pode estar em outro cômodo”.

A casa dispõe ainda de um sistema de câmeras para captura de imagens de todo o ambiente, que podem ser assistidas ao vivo pelos pais e profissionais e que, também, podem ser gravadas para futuro acompanhamento. A instalação contém uma boa iluminação e foi equipada com cortina black-out para controle da luminosidade interna, possibilitando a comunicação com a criança em condições adequadas.

Para Sabine a construção da casa significa um marco para a escola. “Essa inauguração conjugará o pioneirismo do Programa com o ineditismo de condições de trabalho no país”.


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