Após 22 meses sendo elaborado, TJ alega LRF para não aprovar PCCS dos servidores

Esta é mais um desculpa por parte da administração do Tribunal de Justiça(TJ) para não colocar o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em votação no Pleno, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário(Sinjur), Israel Borges, mostrando toda a indignação, junto com os servidores, diante da decisão da presidente, Zelite Carneiro de criar comissão para analisar o PCCS, depois que a proposta já se encontrava em pauta para ser votado ontem(09)pelo colegiado.

Os servidores, que estiveram reunidos em assembléia durante toda a manhã de ontem em frente ao prédio da administração para pressionarem os desembargadores a votarem o PCCS, saíram revoltados ao ouvirem a notícia de que o Plano de Carreira não entraria em votação, e que seria criado a comissão para fazer nova análise. “ Eles estão querendo brincar conosco”, disse Israel. Segundo o presidente do Sinjur, foram 22 meses desde a criação da comissão que elaborou o PCCS e, depois de concluído, mais um mês para que os desembargadores analisarem o documento, fizessem as emendas necessárias e tirassem todas as dúvidas com a equipe que o elaborou.

Para Israel, não justifica a presidente alegar, depois de passado cerca de dois anos, de que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) a impede de enviar o PCCS de imediato a Assembléia Legislativa, empurrando essa missão para o próximo presidente do TJ, Cássio Guedes. “ Isto é um desrespeito para com os servidores, que estão sendo seriamente prejudicados na questão salarial simplesmente porque o PCCS está sendo protelado durante todo esse tempo”, frisou.

Na próxima semana, os servidores voltam a fazer mobilizações, segundo Israel, até que a administração tenha uma resposta concreta sobre essa questão. O presidente afirmou ainda que vai exigir que representantes dos servidores integrem a comissão criada pelo TJ para analisar o PCCS. “ Não Vamos permitir que seja feito esse trabalho sem a integração dos servidores”, declarou.A comissão é formada pelos desembargadores Gabriel Marques de Carvalho, Walter Waltenberg Silva Júnior, Sansão Saldanha e Marcos Alaor Diniz Grangeia e Eurico Montenegro, este presidente da comissão.

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Clarim da Amazônia