Profissionais de educação em saúde da Funasa discutem eixos de atuação

Educadores de 26 coordenações regionais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participam, desde a última segunda-feira (28), em Brasília, da ‘Oficina de Trabalho em Educação e Saúde’. O evento, que prossegue até amanhã (02.10), tem como objetivo formular propostas de atuação das equipes, voltadas para o saneamento ambiental e a saúde indígena, para o triênio 2009/2011.

Os cinco eixos principais que sendo discutidos durante a oficina são os seguintes: Política Nacional de Saneamento Rural; Cooperação Técnica nos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) e atuação junto aos consórcios públicos de saneamento; acompanhamento, parecer técnico e prestação de contas das ações do programa de educação em saúde e mobilização social nos convênios celebrados até 2005 e demais projetos de saneamento ambiental; ações de educação em saúde na área indígena; práticas educativas e o fortalecimento dos núcleos de educação em saúde no SUS.

Segundo o coordenador de Educação em Saúde da presidência da Funasa, Onivaldo Coutinho, os participantes estão debatendo definindo as diretrizes e estratégias que servirão de base para as ações de mobilização social e educação em saúde. “É claro que as regiões deverão adaptar suas especificidades, mas sempre guiados pelas diretrizes que estão sendo formuladas nessa oficina”, ressaltou Onivaldo.

No eixo de saneamento rural, os profissionais de educação em saúde expuseram suas dificuldades e apresentaram sugestões para um documento que está sendo elaborado durante o evento, no conterá as estratégias e instrumentos de planejamento.

Durante a abertura da oficina o diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, apresentou as adversidades enfrentadas pelo Desai, como o difícil acesso às aldeias, as barreiras linguísticas e as peculiaridades culturais dos indígenas brasileiros. Somente em 2008, a Funasa investiu mais de R$ 27 milhões em logística e infraestrutura para atender melhor a população indígena, lembrou o diretor.

De acordo com o técnico do Departamento de Engenharia de Saúde Pública (Densp), Everaldo Resende a Funasa está estudando a proposta da elaboração de um Programa de Saneamento Rural para discutir o saneamento de forma segmentada e respeitando as diferenças regionais. “A meta é estimular a participação das comunidades rurais nas decisões necessárias, criando condições para a inclusão social e promover impactos sobre a saúde”, acrescentou Everaldo.

O consultor do Projeto Vigisus II (acordo de empréstimo celebrado entre o Banco Mundial e o Governo Brasileiro) Walmir de Moraes, chamou a atenção para a necessidade de sustentabilidade dos sistemas que serão implementados pela Funasa. “A comunidade deve ter autonomia, e nós educadores temos que dar suporte para isso”.

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Assessoria de Comunicação da Funasa de Rondônia
Contatos: Júlio Aires - 69-3126-6127 / 3216-6143 - julioascomfns@gmail.com

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Clarim da Amazônia