Papudiskina - Edição de Primeiro de Maio

Jonadabe da Silva Lima não é mais diretor administrativo do SAAE. Ele deixou o cargo pouco tempo após assumi-lo. Há fortes razões para se acreditar que ele sabia, de antemão, que não ficaria em Cacoal, já que sua esposa estava trabalhando em Sergipe, onde assumiu cargo público e pelo qual estaria recebendo uma boa remuneração. A saída abrupta de Jonadabe, mais conhecido no SAAE como Jonas, deixou muitos servidores perplexos. Ele nem sequer despediu-se dos colegas de trabalho. Simplesmente deu no pé,como se diz na gíria.
Agora, o padre Franco, prefeito de Cacoal, tem a missão de recolocar um novo diretor, que seja indicado pelos servidores da autarquia, conforme promessa firmada em campanha. Há quem diga que a saída do Jonas está criando uma expectativa maquiavélica em certos "conselheiros" do chefe do Poder Executivo. Querem demovê-lo da idéia de lançar um novo diretor indicado pelos servidores sob a justificativa de que, ao escolher o Jonas, ele já teria cumprido sua promessa. Mas esse argumento é próprio de gente sem caráter, que se aproveita de uma situação inusitada para justificar suas malvadezas. Não, padre Franco não pode dar ouvidos a esse tipo de gente. Talvez justamente com essa expectativa é que a todo momento vemos filas de petistas abordando a diretoria do SAAE. Mas o padre e prefeito Franco Vialetto, fiel ao seu povo e consistente em suas ações, certamente saberá ouvir a voz do coração e da razão ao mesmo tempo e honrará o seu compromisso de nomear alguém indicado pelos servidores. Hoje, sabedores que a imprensa está de olho nessa possibilidade de maracutaia, já começam a surgir boatos de que conselheiros do padre estariam exigindo que o novo diretor do SAAE seja portador de diploma de nível superior. Se isso for verdade, a coisa está pior do que a gente pensa. Aí não se trata mais de simples manobra, mas de mau caratismo mesmo. Espero, sinceramente, que isso não vigore.
Se é verdade que para administrar uma autarquia como o SAAE seja necessário ter curso superior, o mesmo valeria para prefeitos, vereadores, governadores, senadores, secretários municipais, secretários estaduais, ministros, etc. Não há, portanto, argumento algum que dê suporte a tamanha imbecilidade. Temos certeza de que padre Franco está atento e jamais aceitaria tamanha incoerência.
Por respeito ao povo que confiou em sua ética e em seu caráter, Padre Franco irá, sim, nomear um novo diretor para o SAAE (em substituição ao Jonas). O padre Franco sabe que suas ações não devem imitar as ações de políticos trambiqueiros, acostumados a fazer o povo de trouxa. Os servidores do SAAE admiram muito o caráter do padre Franco e ele certamente não irá decepcioná-los.

Gripe suína
O mundo inteiro está assustado com essa nova pandemia que mostra o quanto nós, seres vivos, e em especial os seres humanos, somos vulneráveis. A propagação de doenças, entre os humanos, é muito mais rápida e letal do que em qualquer outro animal. Enquanto os demais animais vivem em grupos pequenos e raramente migram para outras regiões (exceção feita às aves e alguns poucos grupos de mamíferos), muitos humanos singram os céus e atravessam o mundo em poucas horas. Assim, uma doença que surge em determinado vilarejo rapidamente alcança todos os continentes e regiões. Queira Deus que as autoridades sanitárias consigam debelar o foco dessa pandemia e tomem medidas capazes de deter a sua propagação. Se tivermos sorte, também em seis meses poderemos ter uma vacina capaz de imunizar a população. Mas não nos iludamos! Os vírus estão sempre em mutação e embora os cientistas tenham conseguido vencer importantes batalhas, não há como vencer essa guerra contra as enfermidades. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, tomando medidas preventivas e cuidando para não destruirmos ainda mais a nossa capacidade de resistência. A automedicação, o uso desenfreado de substâncias inapropriadas e outras extravagâncias que os humanos cometem colocam em risco todo o equilíbrio entre os seres vivos. O pior é que para a mãe natureza somos apenas parte de um ciclo e de uma cadeia de transmutação de vida em suas multiplas variantes (comensalismo, predadorismo, parasitismo, etc).


Eleição na UMAM
Finalmente teremos eleições para a escolha da nova diretoria da UMAM, que vai ocorrer no dia 07 de junho. As inscrições estarão abertas entre os dias 04 a 31 de maio. De acordo com os dirigentes, todos os presidentes e membros de diretorias que foram eleitos este ano estão aptos a votar. Que bom que as coisas estão se definindo. A UMAM é uma entidade muito importante no contexto social e é muito bom que continue de pé, sempre pronta a defender os interesses da sociedade. Esperamos, sobretudo, que a imprensa e a população colabore, velando sempre para que não tenhamos mais essa imissão de políticos em assuntos internos dessas associações. Muitos já usaram as organizações de bairros para se dar bem politicamente. Acho importante, no processo democrático, que os políticos estejam atentos às necessidades da população e se aproximem dessas associações, mas sempre com o objetivo de contribuir sem o interesse de transformá-las em meros currais eleitorais.


O Dia do Trabalho

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo

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Clarim da Amazônia