Oposição Sindical: Para Toco, Amaral da Força Sindical deve explicações à Justiça e aos trabalhadores do Estado de Rondônia.

O líder do Movimento de Oposição Sindical, Raimundo Soares da Costa, popularmente conhecido como “Toco”, rebateu criticas feitas pelo presidente da Força Sindical, Antonio Acácio Moraes do Amaral, que em matéria publicada recentemente no jornal eletrônico www.rondonoticias.com.br, tentou explicar os baixos salários que estão nas convenções coletivas de Rondônia e fez ataques sem fundamento.

Amaral alega que os trabalhadores da construção civil pesada de Rondônia ganham menos do que os de São Paulo “porque anteriormente não havia nenhuma empresa de grande porte no Estado”; no entanto, não explica porque assinou um acordo coletivo com a empresa Odebrecht em 2008 e, já não incluiu nele pisos maiores. Além disso, já está provado que a construção leve do Acre, após ter sido escorraçado daquele Estado e dos processos de negociação de lá, conseguiu este ano valores superiores aos de Rondônia, já computados os aumentos concedidos pela Odebrecht e Camargo Correia em 2009.

Para Toco, Amaral fala muito e não faz nada, diz que teria uma grande experiência sindical de mais de 30 anos; entretanto, sua atuação só tem prejudicado os trabalhadores e beneficiados os patrões nos últimos anos, como comprava Ação Civil Pública movida contra ele pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de número 0127.2009.008.00.14-0, na 8ª Vara da Justiça do Trabalho, cujo inteiro teor está disponível na internet no endereço eletrônico www.trt14.jus.br, que resultou na anulação da eleição irregular feita por Amaral no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (STICCERO).

O líder da oposição sindical se encontra atualmente afastado pelo INSS devido a um acidente de trabalho, o que evidentemente não lhe retira qualquer direito sindical assegurado na Constituição Federal, inclusive o de filiar-se, votar e ser votado. Além disso, Amaral faz afirmações falsas, de “que Toco pertence à categoria do transporte”, pois Sentença da Justiça do Trabalho no processo de número 0129.2009.006.14.00-6 da 6ª Vara do Trabalho, lhe garantiu através de Liminar o direito de filiação imediata no STICCERO.

Toco questiona qual é o emprego de Amaral? Se o FGTS e a previdência dele estão sendo recolhidos por alguma empresa da construção civil, já que nas inúmeras procurações que ele recebeu de sindicatos, consta apenas que ele é “administrador”.

Sobre a alegação de Amaral de suposta falta de experiência em negociação dos trabalhadores na construção civil, Toco informa que a Oposição Sindical está recebendo apoio e assessoria competentes, dentre outras entidades sindicais realmente comprometidas com os trabalhadores, da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Construção (CONTICOM-CUT), e que certamente do tipo de “experiência” de Amaral e sua troupe de seguranças da PM o pessoal da construção civil quer distância.

A oposição informa que já está encaminhando uma pauta de reivindicações com novos pisos salariais, já que a “herança” deixada por Amaral é uma verdadeira vergonha, além de outros benefícios que as empresas Camargo Correia e Odebrecht praticam em outras regiões do Brasil. Com a expulsão de Amaral do STICCERO, determinada pela Justiça, o Sindicato será conduzido durante oito meses por uma administração indicada pelo MPT e nomeada pela Justiça do Trabalho; a qual fará o resgate da dignidade e transparência da entidade para os trabalhadores, assegurando o direito de ampla filiação e eleições sindicais transparentes e democráticas.

Danny Bueno – Assessoria de Imprensa do MOSCC

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