Um grupo de consumidores de Cacoal deverá entrar com ação no Ministério Público nos próximos dias com uma ação coletiva em que denuncia a prática de agiotagem no comércio de Cacoal. O esquema fraudulento é simples. Sempre que o cliente atrasa alguma parcela, o comerciante em vez de aplicar-lhe os juros permitidos pela constituição federal, que é de no máximo 1% ao mês, aproveita-se da situação para cobrar elevadas taxas de juros, que em alguns casos chega a ser de 5% e até 8% ao mês. Muitos comerciantes estão obtendo mais lucros com agiotagem do que com a própria comercialização de seus produtos e serviços. O PROCON e o Código de Defesa do Consumidor considera essa prática ilegal.